Exército afirma que não pode retirar policiais militares amotinados de escola ocupada em Fortaleza

Comando da 10ª Região Militar informou que as ações da Operação Mandacaru não incluem reintegração de posse

O comando da 10ª Região Militar informou que as ações da Operação Mandacaru não incluem reintegração de posse, após pedido de apoio da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc) para garantir as aulas na Escola de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) José Bezerra de Menezes, no bairro Antônio Bezerra. A unidade foi ocupada por pessoas que se identificaram como policiais durante a paralisação de parte da PM no estado.

Conforme o Exército, as atividades da Operação  “estão restritas às atividades relacionadas às Operações GLO (Garantia da Lei e da Ordem), determinadas por Decreto Presidencial”. “Seria necessário buscar nos órgãos responsáveis as providências que estão sendo tomadas”, completa o informe.

Policiais militares votam por encerrar motim no Ceará

Maioria dos policiais que estavam amotinados no 18º Batalhão da Polícia Militar decidiu pelo fim da manifestação que durou 13 dias. Categoria deve voltar às ruas nesta segunda-feira (2).

Os agentes da Polícia Militar que ainda permaneciam amotinados no 18º Batalhão, em Fortaleza, decidiram por terminar o motim na noite deste domingo (1º). Os policiais votaram por acatar a proposta definida no mesmo dia pela comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, assim como por representantes dos PMs.

Um dos pontos do acordo é que os policiais retornem aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2).

A proposta concedida pela comissão apresenta os seguintes tópicos:

 

  • Os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército;
  • Os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente;
  • O governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim;
  • Os policiais militares devem retornar ao trabalho já no dia 2 de março, esta segunda-feira.

 

As propostas foram apresentadas pelo ex-deputado federal Cabo Sabino, líder dos policiais amotinados e que tem mandado de prisão em aberto por motim. “Vocês acabaram de assinar minha demissão”, afirmou Sabino, após a votação.

A principal reivindicação dos policiais para encerrar o motim, que era anistiar os militares envolvidos na manifestação, não foi atendida pelo Governo do Estado.

Março Azul Marinho – Campanha de Prevenção do Câncer Colorretal

No Brasil são registrados mais de 34 mil novos casos de câncer colorretal. Entenda mais sobre esta doença.

 O mês é dedicado também à campanha “Março Azul Marinho” que visa conscientizar sobre os riscos e a prevenção do câncer colorretal. Considerado o terceiro mais comum entre homens e mulheres no Brasil segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tumor ataca o intestino grosso (ou cólon) e o reto, parte final do intestino.

câncer colorretal surge a partir de pólipos, ou seja, quando ocorre um crescimento de anomalias na parede interna do cólon ou do reto. Se diagnosticado precocemente, o tumor pode ser curável na maioria dos casos.

Apesar de ocorrer em qualquer idade, o câncer colorretal ganha mais força à medida em que as pessoas envelhecem. Sendo mais comum em indivíduos de 50 e 60 anos, segundo os especialistas.

Continue lendo este artigo e entenda as principais causas, sintomas e tratamentos que integram a prevenção do câncer colorretal.

Causas do Câncer Colorretal

O consumo excessivo de carnes vermelhas, frituras, alimentos com corantes, defumados (linguiça, salames e salsichas)  e a falta de exercícios físicos são alguns dos fatores de risco que contribuem para o surgimento do tumor.

Além disso, homens e mulheres acima de 50 anos, a obesidade, diabetes, tabagismo ou o histórico genético propiciam o desenvolvimento da doença no organismo.

Principais Sintomas do Câncer Colorretal

Nos estágios iniciais, os sintomas são quase nulos. Quando os sintomas aparecem, podem variar de acordo com o tamanho e localização do câncer colorretal. Veja abaixo, a relação dos primeiros sinais da doença:

O principal sintoma é: o sangramento retal ou nas fezes;

Diarréias ou constipação;

Fraqueza ou fadiga;

Dores na região anal;

Vômitos e náuseas;

Sensação de que o seu intestino não esvazia completamente;

Perda de peso inexplicada;

Anemia sem causa aparente;

Dores abdominais, gases ou cólicas.

Ao identificar os sintomas, é recomendado buscar ajuda médica para realizar a prevenção do tumor ou receber o tratamento adequado.

Prevenção do Câncer Colorretal

campanha Março Azul Marinho objetiva levar informação e conscientizar a população sobre o câncer colorretal. Sendo assim, a ação mobiliza programas de prevenção da doença para oferecer mais qualidade de vida à todos.

Após a consulta com um médico, ele fará o encaminhamento de um dos principais métodos preventivos contra o câncer colorretal, que são:

Colonoscopia

A colonoscopia é o procedimento padrão que investiga e realiza o diagnóstico das células cancerígenas no revestimento interno do intestino grosso e parte do delgado, correspondente ao reto e ao cólon.

No exame, o médico analisa a presença de tumores, inflamações, pólipos e outras alterações do órgão, para encaminhar o tratamento correto.

Sigmoidoscopia

A sigmoidoscopia consiste em um exame endoscópico minimamente invasivo que analisa a sigmoide (parte inferior do intestino grosso) e o reto. O método é utilizado para avaliar os sintomas gastrointestinais, como alterações nos hábitos intestinais ou sangramento retal.

Detecção de sangue nas fezes

Como o próprio nome já diz, o exame analisa a presença de sangue oculto nas fezes. Se o resultado for positivo, será necessário encaminhar o paciente à um tratamento em razão da presença de um trauma, tumor ou inflamação.

Tratamentos para o Câncer Colorretal

       O tipo de tratamento para o câncer colorretal vai ser determinado pelo médico conforme os resultados dos exames e o estágio do tumor. Se diagnosticada precocemente, a doença apresenta grandes chances de cura por meio de tratamentos como: cirurgias, radioterapia e quimioterapia.