Receita Federal arrecada mais de R$ 157 bilhões em novembro de 2021

Valor representa acréscimo (IPCA) de 1,41% em relação ao mesmo período de 2020;

A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em novembro de 2021, o valor de R$ 157,34 bilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 1,41% em relação a novembro de 2020. No período acumulado de janeiro a novembro de 2021, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1.684.913.000,00, representando um acréscimo pelo IPCA de 18,13%. Trata-se do melhor desempenho arrecadatório desde 2000, para o período acumulado. O mesmo ocorreu para os meses de fevereiro, março, abril, maio, julho, agosto e setembro de 2021.

Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em novembro de 2021, foi de R$ 152,546 bilhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 0,42%, enquanto no período acumulado de janeiro a novembro de 2021, a arrecadação alcançou R$ 1.603.030.000,00, registrando acréscimo real (IPCA) de 16,86%.

O resultado pode ser explicado, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de, aproximadamente, R$ 39 bilhões do IRPJ/CSLL de janeiro a novembro de 2021 e pelos recolhimentos extraordinários de R$ 6,5 bilhões no mesmo período do ano anterior. Além disso, as compensações cresceram 16% no período acumulado. No documento “Análise da arrecadação das receitas federais” estão discriminados os principais fatores que concorreram para o resultado do mês e do período acumulado.

Fonte: ME

53ª Sessão Extraordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Acompanhe o resumo da 53ª Sessão Extraordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura, acontecida no dia 22/12/2020

Sessão: 53ª Sessão Extraordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Data: 22 de Dezembro de 2020

Presidente: Rubens Darlan de Morais Lobo

Estiveram presentes os parlamentares: Jose Adauto Araujo Ramos, Auricelia Bezerra, Antonio Vieira Neto, Cicero Jose da Silva, Cicero Claudionor Lima Mota, Damian Lima Calu, José David Araujo da Silva, Francisco Demontier Araujo Granjeiro, Domingos Savio Morais Borges, Jacqueline Ferreira Gouveia, Marcio Andre Lima de Meneses, Rosane Matos Macedo, José Nivaldo Cabral de Moura, Valmir Domingos da Silva, Jose Barreto Couto Filho,

Apresentadas proposições: Não há proposições a serem apresentadas no expediente

Não há proposições a serem deliberadas na ordem do dia

Proteção e segurança animal são temas de 52 projetos em tramitação na Câmara

Lei sancionada no ano passado aumentou penas para quem maltrata cães e gatos

A Câmara dos Deputados analisa atualmente 52 propostas sobre proteção e segurança dos animais. Entre elas, está o Projeto de Lei 46/21, do deputado Celso Sabino (PSL-PA), que exige a divulgação das penalidades para maus-tratos e abandono de cães e gatos, com telefone para denúncias anônimas.

Em 2020, foi sancionada a lei, originada de projeto do deputado Fred Costa (Patriota-MG), que aumenta as penas para os crimes de maus-tratos aos animais quando se trata de cão ou gato.

Neste ano, a Casa aprovou o Projeto de Lei 4206/20, também do deputado Fred Costa, que proíbe tatuagem e piercing nesses animais. O texto está no Senado para análise. “A causa animal vem avançando porque as pessoas entenderam que cuidar dos bichos faz com que nos elevemos enquanto seres humanos”, explicou o deputado Delegado Antônio Furtado (PSL-RJ).

Brinde e abate
Outra proposta em análise na Câmara é o Projeto de Lei 3316/21, do deputado Célio Studart (PV-CE), que proíbe a exportação de animais vivos para abate. “É nitidamente uma forma de maus-tratos. Eles são amontoados em recintos pequenos com fezes e urina, sem alimentação e para serem abatidos. É pura crueldade”, afirmou Studart.

“Sabemos que os interesses econômicos superam os direitos dos animais, que são submetidos a práticas terríveis e tratados de qualquer jeito como se fossem objetos ou coisas”, criticou o parlamentar.

Já o Projeto de Lei 9911/18, também de autoria de Studart e dos deputados Ricardo Izar (PP-SP) e Weliton Prado (Pros-MG), proíbe a distribuição, a título de brinde, promoção ou sorteio, de animais não-humanos vivos em eventos públicos ou privados.

Código de bem-estar
A Câmara também discute o Projeto de Lei 215/07, que cria o Código Federal de Bem-Estar Animal. De autoria do ex-deputado Ricardo Trípoli, o texto tramita na Casa desde 2007 e aguarda criação de comissão especial para discutir o assunto.

O texto estabelece normas para as atividades de controle populacional e de zoonoses, experimentação científica e criação. Ainda conforme a proposta, os laboratórios que não usarem animais em testes poderão receber benefícios ou incentivos fiscais e exibir, nos rótulos das embalagens de seus produtos, a expressão “produto não testado em animais”. Em contrapartida, as empresas que optarem por testar os produtos em animais também deverão trazer essa informação nos rótulos.

Pesquisa com animais
Já o Projeto de Lei 2905/11, do deputado Roberto de Lucena (Pode-SP), proíbe o uso de animais em pesquisas quando eles forem submetidos a algum tipo de sofrimento físico ou psicológico.

A proibição vale para estudos relacionados à produção de cosméticos, perfumes, produtos para higiene pessoal, limpeza doméstica, lavagem de roupas, de suprimentos de escritório, de protetores solares, além de vitaminas e suplementos.

O deputado Fred Costa também é autor do Projeto de Lei 4438/20, que torna obrigatória a comunicação, pelos condomínios residenciais aos órgãos especializados, sobre a suspeita ou ocorrência de maus-tratos a animais nas unidades condominiais ou nas áreas comuns.