240ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Acompanhe o resumo da 240ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura, acontecida no dia 12/03/2020

 

Sessão: 240ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Data: 12 de Março de 2020

Presidente: Rubens Darlan de Morais Lobo

Estiveram presentes os parlamentares: Jose Adauto Araujo Ramos, Auricelia Bezerra, Antonio Vieira Neto, Cicero Jose da Silva, Cicero Claudionor Lima Mota, Damian Lima Calu, José David Araujo da Silva, Francisco Demontier Araujo Granjeiro, Domingos Savio Morais Borges, Jacqueline Ferreira Gouveia, Marcio Andre Lima de Meneses, Rosane Matos Macedo, José Nivaldo Cabral de Moura, Valmir Domingos da Silva, Jose Barreto Couto Filho,

Apresentadas proposições: Não há proposições a serem apresentadas no expediente

Não há proposições a serem deliberadas na ordem do dia

O Vereador Tarso Magno requer informações do Executivo sobre atraso de salários

Vereador Tarso Magno, que fosse enviado ofício para os secretários da SEDEST e SESAU, perguntando porque do atraso dos salários de alguns servidores

Solicitou ainda o Vereador Tarso Magno,  que fosse enviado ofício para os secretários da SEDEST e SESAU, perguntando porque do atraso dos salários de alguns servidores? Então solicita o edil informações referentes aos repasses Federais e Estaduais dos anos 2017 a 2020, com as datas em que receberam repasses, valor total dos repasses por programa ou equipamento, quantidade de servidores contratados por equipamentos e com nome, escolaridade, função e salário.

que seja enviado ainda ofício ao secretário de finanças, solicitando informações sobre, a arrecadação do município e qual o impacto na folha de pagamento.

Ainda solicitou o Vereador Tarso Magno, ofício ao Sr, Prefeito Municipal e secretário de Finanças para informações sobre a realização, licitações, homologação e contratação de empresas para os serviço de tapa buracos em pedra tosca e paralelepípedo, considerando que os valores somados ultrapassam a cifra de R$ 7.200,000,00 ( Sete Milhões e Duzentos Mil Reais ), requer este vereador que seja informado sobre as a quantidade de Ruas em que serão realizados os serviços, qual a planilha de valores de pagamentos a serem utilizadas, qual o cronograma, bem como o todo processo licitatório.

Ministério da Saúde vai convocar 5 mil médicos para reforçar atendimento a pacientes

Para reforçar a capacidade de assistência em saúde durante a emergência do coronavírus, o Ministério da Saúde irá lançar, nos próximos dias, um edital para convocar cerca de 5 mil profissionais por meio do programa Mais Médicos.

Para reforçar a capacidade de assistência em saúde durante a emergência do coronavírus, o Ministério da Saúde irá lançar, nos próximos dias, um edital para convocar cerca de 5 mil profissionais por meio do programa Mais Médicos. Desta vez, capitais e grandes centros urbanos voltam a fazer parte do programa, que até então vinha priorizando somente municípios de maior vulnerabilidade. A mudança se deve ao fato desses locais terem maior concentração de pessoas, o que ajuda a aumentar a circulação do novo coronavírus.

As inscrições estão previstas para a próxima semana e a expectativa é que os profissionais comecem a atuar em cerca de três semanas. Na ação, estão incluídos todos os atendimentos que fazem parte da Atenção Primária à Saúde, desde as consultas de rotina até os casos de pacientes com sintomas respiratórios.

“A reposição de profissionais do Mais Médicos visa reforçar o atendimento nos postos de saúde, evitando a superlotação de hospitais e Unidade de Pronto Atendimento (UPAs), em um cenário de grande circulação do coronavírus no País. Os profissionais que aderirem ao programa, pelo novo edital, farão atendimento geral à população junto às equipes de Saúde da Família, principal porta de entrada do SUS”, detalhou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

O novo edital não altera o cronograma estabelecido anteriormente para o programa Médicos pelo Brasil, sancionado em dezembro de 2019. Neste momento, o Ministério da Saúde utiliza a estrutura do programa Mais Médicos para ampliar o atendimento à população em uma situação emergencial pela circulação do coronavírus no Brasil.

Com informações do Ministério da Saúde

Emendas dos congressistas do Ceará excluem 46% dos municípios do Estado

Municípios mais pobres do Ceará não receberão repasses do Orçamento Federal por meio de emendas individuais de deputados e senadores. Outras 99 cidades serão beneficiadas com o recurso, destinado a investimentos em várias áreas

Quase metade dos municípios cearenses, 85 dos 184, não receberá, neste ano de 2020, recursos das emendas individuais da bancada do Ceará no Congresso Nacional.

O valor de R$ 15,9 milhões para cada deputado federal e senador da República é, anualmente, destinado aos gestores públicos para ser investido em diversas áreas, como saúde, educação, infraestrutura, entre outros setores.

 

 

Os municípios do Ceará mais “esquecidos” pelos parlamentares são os mais pobres e com menor quantidade de habitantes. Das 20 cidades que têm menos de 10 mil moradores, 16 delas estão na lista dos excluídos desse recurso.

 

As exceções dessas administrações mais vulneráveis em termos econômicos, e que serão beneficiadas com o dinheiro, são apenas os municípios de Ererê, Pacujá, Potiretama e Deputado Irapuan Pinheiro.

As administrações que mais deverão receber os valores são, pela ordem, Caucaia, com R$ 8,3 milhões, seguida de Granja, com R$ 7 milhões, Sobral, com R$ 6,1 milhões, e Fortaleza, com R$ 5,9 milhões.

Os números divulgados pela reportagem foram levantados com base nas informações que constam na Lei Orçamentária da União, já sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, e disponíveis no portal da Câmara dos Deputados.

Elmo Aguiar (PDT), prefeito de Cariré, que tem 18 mil habitantes, vai receber neste ano R$ 1 milhão desse recurso. Ele conta que vai usar o dinheiro na construção de estradas. Como o município é localizado entre os rios Acaraú, Jucurutu e Jaibaras, há “uma grande dificuldade para a população” em relação ao tráfego. Ele diz que a meta é “até final da gestão executar 250 quilômetros de estradas vicinais” e que esse montante vai ser fundamental nesse processo.

Apesar da ajuda neste ano, que gerou um certo alívio a uma parte das obrigações, Aguiar lamenta-se ao afirmar que nos municípios pequenos, principalmente do interior, só é possível “fazer algo com recurso externo”, que se caracteriza também pelas emendas individuais.

“FPM (Fundo de Participação dos Municípios) do primeiro decênio de março caiu em relação ao decênio de 2019 em R$ 90 mil aproximadamente”, reclama o prefeito ao apontar o cenário como “catástrofe” para as prefeituras.

A reportagem procurou o presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), Nilson Diniz, que é prefeito de Cedro – um dos que não irão receber os valores neste ano -, para comentar o assunto, mas não retornou às diversas tentativas de contato ontem.

Ano eleitoral

A forma como o parlamentar decide como será investido o recurso nos municípios também é uma opção política, e fica mais explícita quando é ano de campanha eleitoral, tendo em vista o baixo repasse para municípios com poucos eleitores.

O cientista político e pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia da Universidade Federal do Ceará, Cleyton Monte, explica que o parlamentar direciona o recurso como forma de otimizar a execução e fortalecer o capital político nas suas bases eleitorais.

“Boa parte desse volume de emendas, por mais que possa ser direcionada, muitas vezes ela não é suficiente para finalizar uma obra em um ano, um projeto, por exemplo. Muitas vezes o parlamentar faz um cálculo e compensa mais encaminhar para o Governo do Estado agregar o valor a outros valores e agilizar algo mais rápido”, explicou Monte, que é um pesquisador da aplicação das emendas no País.

No caso de oito parlamentares do Ceará, os recursos destinados a emendas impositivas não foram direcionados no momento da análise do orçamento da União. Eles têm até o próximo dia 15 para definir com o gestor do município em qual projeto deverão investir o dinheiro.

 

É o caso dos deputados AJ Albuquerque (PP), André Figueiredo (PDT), Capitão Wagner (Pros), Domingos Neto (PSD), Eduardo Bismarck (PDT), Genecias Noronha (SD), Pedro Augusto Bezerra (PTB), e do senador Eduardo Girão (Podemos).

 

“São casos que você tem que ver. As estratégias dos parlamentares são muito diferentes. O senador é votado em todo o Estado. Cid Gomes, por exemplo, tem base em todo o Estado. Talvez o Eduardo Girão tenha uma concentração na Região Metropolitana de Fortaleza”, pondera o pesquisador do Lepem.

Em outros casos, segundo o professor Cleyton Monte, o empenho da emenda em municípios maiores, conhecido como cidades-polo, pode, também, interferir na rotina da população que mora nas proximidades, mesmo que sob outras administrações. Ele cita as cidades de Iguatu e Tauá como exemplos.

Monte ressalta, ainda, a importância da destinação das emendas na rotina parlamentar. Ele argumenta que “as pessoas criminalizam as emendas ao Orçamento, como se fosse sinal de corrupção”, mas que “o trabalho de emendar o orçamento é parte da prerrogativa dos parlamentares no Brasil. “Se se tira do parlamentar essa atribuição, você tira parte da prerrogativa”, argumenta o professor.

Obrigatoriedade

Desde 2015, pela Constituição Federal, a execução desse tipo de recurso é obrigatória. Ou seja, o Governo Federal é obrigado por lei a pagar o valor solicitado pelos congressistas através das chamadas emendas parlamentares, que são as contribuições de cada deputado federal e senador na distribuição do Orçamento do ano que é administrado pela Presidência da República.

De acordo com o Congresso Nacional, as sugestões dos 594 congressistas de todo o País somaram R$ 9,5 bilhões. Os deputados apresentaram 7.269 emendas individuais, no total de R$ 8,2 bilhões. Já os senadores apresentaram 1.072, somando R$ 1,3 bilhão.

A aprovação da emenda, que passou a obrigar o pagamento dos valores no exercício do ano, ocorreu em meio a divergências políticas entre Executivo e Legislativo, quando o então deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), em 2015, presidia a Câmara dos Deputados.

Tradicionalmente, a liberação das emendas era usada pelos presidentes da República em diálogo com a base aliada no Parlamento como moeda de troca na aprovação de projetos de interesse do Planalto.

A medida, que na época foi encarada como uma derrota do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), congelou parte do Orçamento da União e deu mais força ao Congresso Nacional do ponto de vista político e econômico.

A discussão, que antes se concentrava se o dinheiro seria liberado pelo Planalto, hoje a urgência do debate é a área e o local a ser destinado.

 

Idosos serão os primeiros a receber vacina contra gripe

Na primeira fase da campanha, com início em 23 de março, também entram trabalhadores de saúde, que estão na linha de frente do atendimento à população. O Dia D será em 9 de maio

Na primeira fase da campanha, com início em 23 de março, também entram trabalhadores de saúde, que estão na linha de frente do atendimento à população. O Dia D será em 9 de maio

O Ministério da Saúde inverteu a ordem de público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Primeiro, serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população. A decisão da pasta é mais uma medida de proteção a esses públicos, em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns, que dependendo da gravidade pode levar a óbito. Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus, no país. A primeira fase da campanha começa no dia 23 de março, em todo o Brasil.

A priorização dos idosos nessa primeira etapa, mesmo diante da não eficácia da vacina de Influenza contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid 19. Além disso, a pasta considera os estudos e dados que apontam que casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos.

“Precisamos proteger os mais vulneráveis e os que estão na linha de frente no atendimento. É importante garantir que essas pessoas tenham acesso à informação para evitar filas nos postos de saúde. Nosso desafio é realizar a campanha com segurança e evitar aglomerações. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil (PNI) está preparado”, explicou o secretário em Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Do ponto de vista epidemiológico, as crianças são consideradas multiplicadoras de vírus respiratórios e, por isso, o PNI distanciou um público do outro. Serão duas semanas de intervalo entre uma fase e outra. Na segunda fase da campanha, que começa dia 16 de abril, entram os professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos.

A partir de 9 de maio, Dia D de vacinação, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A campanha seguirá até o dia 23 de maio.

PRODUÇÃO ANTECIPADA

Para a campanha nacional, o Insitututo Butantan está produzindo 75 milhões de doses que previne contra os três tipos de vírus de influenza que mais circularam no ano anterior. Historicamente a campanha de vacinação contra gripe (Influenza) acontecia na segunda quinzena de abril, mas será realizada com antecedência, pelo momento que o mundo passa no combate ao coronavírus e em virtude da sequência de confirmação de casos no país. A antecipação foi possível por meio de esforço conjunto do Ministério da Saúde, do Instituto Butantan, produtor da vacina, e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diante da situação de Emergência Internacional de Saúde Pública pelo coronavírus.

Ao anunciar as medidas na última sexta-feira (6), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou para destacar que “as influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no país, por isso é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde”, concluiu.

CASOS DE INFLUENZA NO BRASIL

O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. São 114 unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.

Os dados colhidos orientam a tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

Em 2020, até a Semana Epidemiológica 9 (29 de fevereiro), foram registrados 90 casos de influenza A (H1N1) pdm09 e 6 óbitos no Brasil. O estado de São Paulo concentra o maior número de casos de H1N1, com 28 notificações. Em seguida estão o estado da Bahia, com 14 casos, e o estado do Paraná, com 12 casos e 5 óbitos. O sexto óbito foi registrado no estado do Maranhão, que registrou 1 caso. As informações são preliminares e sujeitas a alterações. No mesmo período, em 2019, foram registrados 146 casos de influenza A (H1N1)pdm09 e 24 óbitos no país.

239ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Acompanhe o resumo da 239ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura, acontecida no dia 10/03/2020

 

Sessão: 239ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Data: 10 de Março de 2020

Presidente: Rubens Darlan de Morais Lobo

Estiveram presentes os parlamentares: Jose Adauto Araujo Ramos, Auricelia Bezerra, Antonio Vieira Neto, Cicero Jose da Silva, Cicero Claudionor Lima Mota, Damian Lima Calu, José David Araujo da Silva, Francisco Demontier Araujo Granjeiro, Domingos Savio Morais Borges, Jacqueline Ferreira Gouveia, Marcio Andre Lima de Meneses, Rosane Matos Macedo, José Nivaldo Cabral de Moura, Valmir Domingos da Silva, Jose Barreto Couto Filho,

Apresentadas proposições: Não há proposições a serem apresentadas no expediente

Não há proposições a serem deliberadas na ordem do dia

Novo Fundeb em tramitação: confira o que pode mudar com a proposta

Fundo criado para garantir os investimentos na educação básica vence em 31 de dezembro deste ano. A expectativa é aprovar um novo texto, antes que o anterior expire. Proposta ainda tramita em comissão da Câmara.

O texto que prevê a criação de um novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) está em tramitação na Câmara dos Deputados, mas a análise do texto foi adiada. Nesta quarta-feira (4), os deputados deveriam voltar a debater pontos do novo fundo, mas a reunião foi cancelada.

Instituído em 2006 e regulamentado em 2007, o atual Fundeb tem prazo de validade: ele vence em 31 de dezembro deste ano. A expectativa é que, antes que expire, um novo texto seja aprovado na Câmara e no Senado para garantir os repasses para o financiamento à educação.

O Fundeb foi criado para garantir os investimentos na educação básica – o que inclui creches, pré-escolas, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA).

“O Fundeb é crucial. A cada R$ 10 investidos na educação básica no Brasil, R$ 6 estão dentro do Fundeb”, afirma João Marcelo Borges, diretor de Estratégia Política do Todos Pela Educação.

Em 2019, o Fundeb reuniu R$ 166,61 bilhões – R$ 151,4 bilhões de arrecadação estadual e municipal, e R$ 15,14 bilhões da União. Nove estados precisaram receber a complementação do governo federal para atingir o mínimo do valor por aluno: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Luta contra a desigualdade

Para Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco, ex-secretário de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), o Fundeb contribuiu para a redução da desigualdade entre municípios. Ele afirma que há estudos que apontam que o fundo ajudou a

 

  • aumentar a contratação de professores, que levou à redução do número de alunos por turma
  • melhorar a qualificação média dos docentes
  • aumentar a frequência escolar.

 

O Fundeb é composto por 26 fundos estaduais e um fundo do Distrito Federal, e recebe complementação da União. A ideia é assegurar ao menos o valor mínimo na formação de todo estudante do país, já que os valores arrecadados pelos estados variam conforme a economia local.

Propostas do novo Fundeb

Um dos textos com trâmite mais avançado é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) elaborada pela relatora Professora Dorinha Seabra (DEM-TO).

Na semana passada, o texto foi apresentado na comissão especial da Câmara dos Deputados, que trata sobre o tema. A expectativa era de que fosse votado, mas houve um pedido de vista coletiva (mais tempo para analisar a matéria). Nesta quarta, ele deve volta à pauta.

A proposta da Professora Dorinha é aumentar a participação da União e tornar o Fundeb permanente, sem prazo para expirar. Outras mudanças incluem incorporar o salário-educação, autorizar ou não o pagamento de inativos, estabelecer o piso para o pagamento de salário de professores, entre outras.

Confira abaixo alguns pontos:

  • Aumento da participação da União

A proposta da Professora Dorinha prevê que a União aumente a sua participação de 10% a 20% até 2026, de forma escalonada. Caso a proposta seja aprovada como está, o aumento irá para 15% em 2021 e aumentará um ponto percentual por ano até chegar em 20% em 2026.

Uma das críticas é prever de onde viriam os recursos, já que o país enfrenta queda na arrecadação.

  • Salário-educação incorporado ao Fundeb

Para aumentar a participação da União, a proposta analisada na Câmara prevê que os recursos venham de outro mecanismo de fomento ao ensino: o salário-educação, que também é composto por recursos de estados, municípios e da União. Atualmente, ele paga programas como o de transporte escolar; alimentação; livro didático e o “dinheiro na escola”, um mecanismo de repasse do Ministério da Educação (MEC) diretamente às instituições de ensino.

Para a Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), na prática, a medida causaria efeito inverso: tiraria recursos dos programas e não aumentaria o repasse da União no Fundeb, se considerado o total. Em nota técnica, a instituição afirmou que a complementação da União ficaria em 11,6% ou 15,8% – e não 20%, como se prevê.

“Esse recurso [salário-educação], que pode entrar agora no Fundeb, inviabiliza aspectos fundamentais da educação, como a alimentação escolar. Não estão colocando dinheiro novo, mas está atribuindo um dinheiro – que já é utilizado para um fim –, para o Fundeb e isso vai desestabilizar o sistema de ensino”, afirma Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

  • Repasses vinculados ao desempenho

Uma das propostas é que, entre os 20% da União, parte do percentual (2,5%) seja distribuído conforme o desempenho no Sistema Nacional de Avaliação de Educação Básica (Saeb). Na mais recente avaliação, o Saeb apontou que 7 a cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática.

Especialistas afirmam, no entanto, que este mecanismo pode contribuir para a desigualdade na educação, porque premia escolas que já estão com bons resultados e não ajuda outras a melhorarem os índices.

Outro ponto é que o texto prevê que os recursos começariam a ser pagos em 2022. “Na prática, as redes de ensino teriam 1 ano, no máximo 1 ano e meio, para cumprir todas as condicionalidades. Ou as medidas serão fáceis de serem atingidas, e portanto serão inócuas, ou serão difíceis e poucas redes poderão cumpri-las”, afirma João Marcelo Borges, diretor de Estratégia Política do Todos Pela Educação.

Apesar do prazo em questão, Borges é a favor da proposta porque vai incentivar a melhoria da educação em busca de resultados. “O importante deste novo Fundeb é que o texto da relatora contém esta preocupação dupla de ter mais recursos para a educação, aliado a melhores páticas educacionais, que geram mais resultados”, diz.

  • Piso para o pagamento de salários

Atualmente, o Fundeb prevê que 60% dos recursos devem ser para o pagamento de professores. A proposta da professora Dorinha é elevar o percentual para 70%, trocando a definição “professores” por “profissionais da educação” – o que pode incluir secretárias, merendeiras, entre outros.

O objetivo é promover a valorização dos salários, mas alguns deputados criticam o ponto por acharem arriscado vincular pagamentos à constituição, o que pode levar a problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

  • Pagamento de inativos

Governadores dos estados do Sul e do Sudeste defendem que os recursos do Fundeb também possam ser destinados ao pagamento de inativos (aposentados). Atualmente, o texto em tramitação não prevê esta prática, mas o tema pode voltar ao debate durante a tramitação da PEC.

238ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Acompanhe o resumo da 238ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura, acontecida no dia 05/03/2020

 

Sessão: 238ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Data: 5 de Março de 2020

Presidente: Rubens Darlan de Morais Lobo

Estiveram presentes os parlamentares: Jose Adauto Araujo Ramos, Auricelia Bezerra, Antonio Vieira Neto, Cicero Jose da Silva, Cicero Claudionor Lima Mota, Damian Lima Calu, José David Araujo da Silva, Francisco Demontier Araujo Granjeiro, Domingos Savio Morais Borges, Jacqueline Ferreira Gouveia, Marcio Andre Lima de Meneses, Rosane Matos Macedo, José Nivaldo Cabral de Moura, Valmir Domingos da Silva, Jose Barreto Couto Filho,

Apresentadas proposições: Não há proposições a serem apresentadas no expediente

Não há proposições a serem deliberadas na ordem do dia

Combate ao Aedes Aegypti: prevenção e controle da Dengue, Chikungunya e Zika

A Câmara Municipal convoca a população a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes Aegypti.

A Câmara Municipal convoca os munícipes, de forma permanente, para se mobilizarem  no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes Aegypti.

O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano.

Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Essa é a única forma de prevenção. Faça a sua parte. #CombateAedes

DENUNCIE FOCOS DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI:  Quando o foco do mosquito Aedes Aegypti é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores ou pela população, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis focos/criadouros. Faça sua parte!

237ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Acompanhe o resumo da 237ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura, acontecida no dia 03/03/2020

 

Sessão: 237ª Sessão Ordinária da 4ª Sessão Legislativa da 17ª Legislatura

Data: 3 de Março de 2020

Presidente: Rubens Darlan de Morais Lobo

Estiveram presentes os parlamentares: Jose Adauto Araujo Ramos, Auricelia Bezerra, Antonio Vieira Neto, Cicero Jose da Silva, Cicero Claudionor Lima Mota, Damian Lima Calu, José David Araujo da Silva, Francisco Demontier Araujo Granjeiro, Domingos Savio Morais Borges, Jacqueline Ferreira Gouveia, Marcio Andre Lima de Meneses, Rosane Matos Macedo, José Nivaldo Cabral de Moura, Valmir Domingos da Silva, Jose Barreto Couto Filho,

Apresentadas proposições: Não há proposições a serem apresentadas no expediente

Não há proposições a serem deliberadas na ordem do dia